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28 de out. de 2011

Brincar na Praça




As praças estão se tornando um espaço de formação. Pelo menos para o projeto Brincar isto já é uma realidade. Na semana passada, cerca de 40 educadores participantes da formação do Brincar, liderados pela formadora Sandra Marino, ‘ocuparam’ a Praça dos Arcos. A atividade foi parte do encontro de formação para reconhecer o espaço onde o grupo vai expor seus trabalhos em 30 de novembro.
Segundo Ana Leite, do Brincar, o uso das praças é recorrente nas formações do projeto, principalmente naquelas que acontecem nas cidades do interior. Mesmo em São Paulo, os formadores procuram estimular o uso dos espaços públicos, por exemplo, além da Praça dos Arcos, os educadores já foram para a Praça Buenos Aires, na Avenida Angélica.
Educar pelo espaço é uma das premissas do projeto. “Quando você faz uma roda em uma sala é muito diferente de quando você faz em um espaço mais amplo e aberto” explica Ana Leite. Segundo a formadora, sendo a maioria moradores de cidades pequenas do interior de São Paulo e Rio de Janeiro, os participantes têm uma imagem de uma São Paulo só de elevadores, escadas rolantes e metrô, e ficam maravilhados de encontrarem uma praça com áreas verdes.
 A ideia é fomentar o uso dos espaços públicos nos municípios onde vivem e atuam os educadores, para que eles possam praticar isto também com as crianças, ou seja, levar as crianças para explorar as praças, parques e outros espaços da cidade. Além da questão política de se ocupar os espaços públicos, o projeto estimula a interação com estes espaços de forma lúdica.
Fazem parte desta formação professores e gestores de Educação Infantil de 10 municípios - Araraquara, Dobrada, Itaberá, Monte Mor, Monteiro Lobato, Pedro de Toledo, Pirassununga, Resende, São Luís do Paraitinga, Tapiraí e São Paulo. Na manhã de 30 de novembro o grupo de 40 educadores vai apresentar as experiências que eles fomentaram em suas escolas a partir da formação do Projeto Brincar.

25 de out. de 2011

Com o que tem a gente inventa

As praças são um local de encontro, de brincadeira, de cultura, de descontração, relaxamento e também um espaço de criação. Confira as transformações criativas que materiais  reutilizados podem fazer para tornar a praça mais humana e mais agradável para o convívio:

Pneus podem virar...

Bancos,




ou superfície de escalada para as crianças,




















... ou mesas,

E porquê não motos?



Já os caixotes de madeiras podem virar
Arquibancadas para espetáculos








E retalhos de panos podem virar 
... tela de cinema,


... ou servir para colorir a sombra:










E olha o que containers e engradados podem se transformar:





















Os carrinhos de supermercado podem servir de canteiro para hortas:


E cancelas de trânsito que viram parquinhos para crianças:

Qual é a sua ideia para tornar a nossa praça melhor?



19 de out. de 2011

Agricultura urbana, praças e movimentos


Hamilton Trajano bate – papo com o Boa Praça!
Nesta sexta feira, dia 21 de outubro, o técnico agrícola Hamilton Trajano vai bater um papo conosco sobre Agricultura urbana, o potencial das Praças públicas para este fim e o papel dos Movimentos de todas as naturezas.
Sinta-se muito convidado!
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Local: CCA Vila Anglo Brasileira. Rua Pedro Soares de Almeida, 134 (Ao lado da Escola Mauro de Oliveira). 10 minutos a pé do metrô Vila Madalena.
Quando: Sexta feira, 21 de Outubro, das 18:30 às 20hs.
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Hamilton Trajano é Técnico agropecuário (formado em 1991) e extensionista rural. Ele fez uma pesquisa que durou 6 anos sobre agroecologia, onde pôde colocar em prática diversas técnicas agroecológicas que tinham sido registradas até aquele momento, percebendo as mudanças climaticas anuais, experimentando variedades condizentes com o clima local, trabalhando a questão da venda e pós venda dos produtos. Atualmente ele desenvolve projetos na Zona sul de São Paulo e recentemente finalizou um projeto de Agricultura Urbana em Osasco.
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Realização: Projeto Boa Praça
Movimento Boa Praça
Associação Proscience
Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA)
Prefeitura de São Paulo – Verde e Meio Ambiente

6 de out. de 2011

É pique, é pique, é piquenique!

Organize o seu e participe deste movimento por um país de consumidores conscientes!

O dia 15 de outubro é o Dia do Consumo Consciente e o Instituto Akatu temos muitos motivos para celebrar essa data, não somente porque essa é a causa à qual eles se dedicam, mas porque a ocasião pede uma reflexão da sociedade a respeito do que significa consumir de forma consciente – e esse é o primeiro passo para uma transformação positiva.

Para celebrar esse dia especial, o Instituto Akatu convoca a todos para fazer um piquenique no domingo 16 de outubro. 

A proposta é que o piquenique seja um momento em que realizemos o pensar e agir de um consumidor consciente, uma experiência de um novo estilo de vida, com mais qualidade, mais sentido, menos desperdício... Do planejamento da ideia até o descarte dos resíduos, tudo pode ser feito de maneira mais sustentável: o que comprar, como comprar, de quem comprar, o que levar, como levar, como ir, como fruir e fluir durante o evento, como descartar?...



Entre nessa também! VOCÊ pode convidar as pessoas próximas e organizar o seu próprio piquenique ou mobilizar seus amigos, vizinhos, colegas de trabalho, para que mais pessoas também façam seus piqueniques . O Akatu lança a ideia e conta com a adesão de seus parceiros para espalhá-la e mobilizar seus contatos e redes.

O movimento é de todos, quanto mais piqueniques em mais cidades brasileiras acontecerem, melhor. Vamos formar uma grande rede e você pode ser um divulgador e organizador desta iniciativa.   Você pode usar a comunicação como lhe for mais conveniente, no ambiente de trabalho, na escola, no clube, na loja do bairro, na praça, na sua rede social... O uso é livre e gratuito.

Conte como pretende se organizar porque queremos usar todas as iniciativas como inspiradoras para mobilização de novas iniciativas.  Espera-se que, na medida do possível, as pessoas registrem e documentem seus piqueniques de diversas maneiras, por meio de filmagem, fotografia, textos, e que enviem seus registros para akatu@akatu.org.br para criarmos juntos um “guia colaborativo”, e seguir inspirando outras pessoas nesse movimento de comemoração do dia do consumo consciente!

O dia é o 15 e a comemoração é no 16, porque piquenique tem mais cara de domingo! 

4 de out. de 2011

Reconstruindo a Pólis: Mobilidade urbana no Brasil

Uma das principais discussões sobre cidades mais sustentáveis no Brasil aborda como diminuir a centralidade que as nossas cidades têm sobre o automóvel no desenho urbano. Soma-se a isso o fato de que praticamente todas as cidades no país reproduzem o modelo de centro e periferia o que leva diariamente ao caos no transporte que levam as pessoas de suas casa, geralmente na periferia para o trabalho, no centro e o trabalho de volta para casa. Esses dois fatos resultam nas imagens que vemos todos os dias de ruas congestionadas e transportes públicos lotados. 




Muitas cidades no mundo também estão passando pelo mesmo questionamento e alguns princípios estão sendo incorporados para tornar os fluxos entre os moradores das cidades mais amigável.

As diretrizes apontam para alternativas como:

Multiplicar os centros:
Ou seja, diminuir a necessidade de deslocamentos, facilitar que pessoas morem e trabalhem nos seus bairros, estimular ao acesso de serviços diversificados no entorno das residências. Essa é uma ótima oportunidade para criar empregos locais, pode fortalecer a comunidade de vizinhos, encoraja atividades econômicas de base e cria mais espaços para lazer.
Uma experiência modelo em Vitoria – Gasteiz,  na Espanha, possibilita que 99% da população tenha acesso à serviços básicos e à áreas verdes em um raio de 300 metros das suas residências.
http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/157



Promover acesso universal e com qualidade dos meios de transportes:
Prioriza que as populações mais pobres tenham acesso a serviços de transporte mais baratos e de melhor qualidade. Dentro da lógica do centro e periferia das cidades brasileiras os mais pobres são os que mais necessitam do transporte público e são os que pagam mais caro por isso e o recebem com a pior qualidade. O valor da tarifa torna populações mais pobres ainda mais isoladas de oportunidade de trabalho e serviços públicos.

Além disso é fundamental universalizar os serviços para que pessoas com deficiência possam usufruir integralmente de seu direito a locomoção nos espaços públicos.




Incorporar a diversidade de modal no transporte:
Nas cidades já circulam pessoas que usufruem de uma diversidade de modos de locomoção: são pedestres, ciclistas, usuários de metrô e ônibus, taxistas, motociclistas, motoristas de carros e caminhão. O ideal para cidades mais sustentáveis é priorizar os modais mais leves, menos poluentes e mais coletivos. Cada modal de transporte precisa ter uma prioridade diferente no desenho urbano. 

Usar a tecnologia da informação à nosso favor:
-                    Não necessariamente precisamos estar presente nos lugares. Hoje a internet e a comunicação em rede pode facilitar a nossa vida. Não necessariamente precisamos ir ao supermercado fazer compras se há supermercados na internet ou se pode fazer pedido por telefone. Não necessariamente temos que estar no escritório para reunião se as ferramentas de teleconferências são gratuitas e acessíveis para internautas. No Brasil o trabalho remoto está sendo cada vez mais reconhecido. Segundo pesquisa da Cisco 60% dos brasileiros preferem trabalhar remotamente. Em outra pesquisa realizada pela Citrix Systems, 87% dos entrevistados afirmam que o trabalho remoto é aceito em suas empresas e que 57% trabalham remotamente durante um ou dois dias por semana e 27% por três dias ou mais.
-                    A tenologia pode monitorar o trânsito e auxiliar motoristas sobre melhores trajetos. Sistemas de coleta de dados a partir de muitos veículos geram informações com maior confiança.    http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/monitoramento_transito
-                    Alguns sites criam comunidades em empresas e universidades para organizar caronas. No e-carona, por exemplo (http://www.ecarona.com.br), os usuários podem avaliar a confiabilidade dos caroneiros e existe meio para checar se as informações do usuário são oficiais.

Gestão participativa
Escutar as demandas da população por transporte contribui para que governos planejem melhor e ofereçam transporte público com maior qualidade e mais eficiente para os usuários. Processos participativos permitem constante atualização dos sistemas de mobilidade urbano e utilização efetiva dos recursos. No caso da experiência de Barcelona, a criação de um Pacto da Mobilidade nacional reúne diferentes setores da sociedade para comporem plano de mobilidade para a cidade que permite reduzir o gasto indevido de recursos públicos.





Reconstruindo a Pólis: o futuro das Cidades

Pela primeira vez na história, há mais pessoas morando em cidades. Hoje, três quartos da humanidade mora em centros urbanos. Sendo assim, é um grande desafio pensar como os fluxos de pessoas, suas relações, e de mercadorias podem ser mais harmônicos. É difícil pensar uma cidade diferente sem pensar numa necessária mudança de mentalidade para que desde já possamos começar a construir a cidade que dê conta dos anseios do futuro.

Levantamos alguns conteúdos da internet que trazem algumas respostas de como poderão ser a cidades no futuro e de que maneira melhorar os fluxos e as relações humanas dos que nelas vivem e nelas circulam. Abaixo seguem alguns links de experiências no mundo que ajudam a trazer algumas reflexões sobre o futuro das cidades e mais abaixo soluções que estão sendo implementadas para melhorar a mobilidade nos centros urbanos. Algumas experiências mostram como o conceito de sustentabilidade está sendo incorporado no planejamento de adaptação construindo hoje a cidade que melhor acolher os desejos dos moradores no próximo século.

Em uma apresentação para o TED, Alex Steffen comenta as tendências de cidades mais compartilhadas no futuro. Para assistir na versão em português é possível inserir legendas. http://www.ted.com/talks/alex_steffen.html

Já este documentário em quatro partes de Alain De Botton mostra como escolhemos viver em casas com padrões de construção e arquitetura do século XIX, da era industrial. Alain questiona a reprodução das tradições de construção e a mentalidade do homem contemporâneo na busca por um conforto interno em casas que não dialogam com o entorno e as comunidades e o quanto cada vez mais se busca integrar a vida entre campo e cidade inclusive na arquitetura. Porque não uma arquitetura que integra esses dois desejos? http://www.youtube.com/watch?v=7K9GM_QRE_Q



Como construir uma cidade sustentável no meio do deserto para 400 mil pessoas? A cidade de Masdar em Abu Dabi vai em busca dessa resposta com planos de apresentar alguma solução até 2015. http://www.youtube.com/watch?v=UhCYuaerhaw&feature=related



Ao contrário da experiência dos Emirados Árabes, essa outra simpática experiência na cidade Freiburg, na Alemanha, busca a cidade do futuro sem fazer brotar uma cidade nova, mas realizando transformações significativas numa cidade existente. Essa cidade integra soluções nas casas, nos bairros e planejamento urbano. http://www.youtube.com/watch?v=1d1VBkirTJY

 

25 de set. de 2011

The High Line

O High Line foi originalmente uma via férrea construída no ano 1930 a nove metros do chão para afastar os trens de mercadorias perigosas das ruas de Manhattan. A via foi utilizada até 1980.



Em 1999, se formou a associação de vizinhos Friends of the High Line para evitar que a estrutura histórica fosse derrubada e conseguir que o viaduto fosse reutilizado como espaço público. Em 2002 a prefeitura da cidade de Nova Iorque aprovou o projeto e ao ano seguinte se celebrou um concurso com propostas para a nova vida do espaço.